Perfil
Nome: Alexia Ashford
Sexo: Feminino
Etnia: Caucasiana
Nascimento: 1971
Altura: 1,75m
Peso: 54,3Kg
Tipo Sanguíneo: Desconhecido
Sexo: Feminino
Etnia: Caucasiana
Nascimento: 1971
Altura: 1,75m
Peso: 54,3Kg
Tipo Sanguíneo: Desconhecido
A nova Veronica (1971 – 1983)
Alexia Ashford nasceu em 1971, e desde
os primórdios de sua vida (literalmente), ela não pode ser considerada
um ser humano normal.
Alexia foi criada artificialmente por seu pai durante o projeto CODE: Veronica. Usando o corpo mumificado de Veronica, Alexander Ashford
extraiu material genético e manipulou os genes que controlam a
inteligência humana. O DNA extraído foi implantado em um óvulo gerado
por uma mãe de aluguel. Inesperadamente, o experimento gerou os gêmeos
Alfred e Alexia. Enquanto desde cedo a menina mostrava-se genial e
completamente fora dos padrões, Alfred era apenas mais uma criança
inteligente. Ela se graduou em uma universidade como um dos alunos de
mais destaque, com apenas 10 anos de idade. Ainda jovem, a beleza e
inteligência de Alexia lembravam Veronica Ashford, a grande matriarca da
família. Enquanto isso, Alfred vivia à sombra da irmã, criando uma
admiração profunda por ela. Com o passar dos anos, as diferenças entre
os dois tornaram-se ainda mais evidentes, causando uma relação um tanto
desigual entre Alfred e Alexia: ele a tratava com amor e devoção
inestimáveis, enquanto ela o tratava como um servo.
Ainda aos 10 anos, a menina prodígio foi
contratada como pesquisadora chefe no Centro de Pesquisas da Umbrella
na Antártica, construído pela própria família Ashford. Em julho de 1981,
Alexia consegue criar seu próprio vírus, o T-Veronica, a partir da
fusão do T-vírus com DNA de formigas rainha e plantas. Ela surpreendeu a
todos, não somente pela precocidade, mas pelo talento e a capacidade de
conduzir duas pesquisas simultaneamente: tanto com sua criação, quanto
com o carro chefe da Umbrella na época, o T-vírus. O destaque de Alexia
irritou William Birkin,
que pesquisava o T-vírus em Raccoon City. Birkin vangloriava-se por ser
o pesquisador chefe mais novo da empresa, mas o prestígio de Alexia “quebrou seu troféu imaginário em pedacinhos”. Enquanto Birkin se lamentava por não ser mais o prodígio da empresa, Wesker interessou-se pelo vírus criado por Alexia.
Vingança (1983 – 1998)
Em fevereiro de 1983, Alfred e Alexia
descobrem que são, na verdade, fruto de experimentos científicos e
traçam um plano de vingança contra o próprio pai. Alexander havia
apostado suas fichas no projeto CODE: Veronica para tentar restaurar a
glória da família Ashford, que havia sido manchada pela falta de talento
de Alexander em relação a seu pai, Edward, um dos fundadores da
Umbrella. Alexia foi criada e veio ao mundo como a esperança de ser uma
nova Veronica, tão bela e genial quanto a grande matriarca da família e a
chave para a glória do nome Ashford.
O plano de vingança de Alexia e Alfred
consistiu de infectar Alexander com o vírus T-Veronica. O pai dos gêmeos
acabou por se transformar em um monstro horrendo, preso e abandonado
nas instalações da Umbrella na Antártica. A infecção de Alexander não
consistiu somente de vingança. Alexia usou o pai como cobaia de um
experimento, para entender melhor o comportamento do T-Veronica. Nos
estágios finais de desenvolvimento do vírus, Alexia entendeu exatamente
como sua criação funcionava e resolveu infectar-se. Decidida, ela
calculou que precisaria de um sono criogênico de mais ou menos 15 anos
para poder entrar em simbiose com o T-Veronica. Para o mundo exterior,
Alexia foi dada como morta, infectada acidentalmente no laboratório.
Enquanto isso, Alfred se mantinha como o guardião fiel da cápsula em que
sua irmã era mantida.
Nasce a Rainha (1998)
Em 1998, a simbiose entre Alexia e o
T-Veronica foi estabelecida e ela pode se libertar do longo sono
criogênico, portando incríveis habilidades. Logo ao acordar, Alexia
deparou-se com o irmão, Alfred, agonizante. Ele havia sido gravemente
ferido em um confronto com Steve Burnside. O garoto acabou infectado por
Alexia, em mais uma de suas experiências com o T-Veronica.
A morte do irmão não foi a única
surpresa para Alexia. Albert Wesker estava em seu encalço, em busca do
vírus T-Veronica. Após ter atacado a Ilha Rockfort, ele dirigiu-se para a
base na Antártica em busca da própria Alexia – a única fonte do vírus
T- Veronica. Em um confronto com o vilão, Alexia mostrou sua verdadeira
forma. Não sendo páreo para os poderes dela, Wesker foge da luta e acaba
se contentando com o cadáver de Steve para obter o vírus.
Em mais um dos experimentos maléficos de
Alexia, Steve tornou-se vítima. Ela o infectou com o vírus T-Veronica e
o colocou em uma armadilha para matar Claire. Transformado em monstro,
Steve ataca a garota, mas consegue voltar a si antes que algo grave
aconteça com ela. Ele acaba sendo morto, perfurado por um dos tentáculos
de Alexia.
Após alcançar a desejada simbiose com o
T-Veronica, Alexia pode desenvolver três formas diferentes de si mesma.
Na primeira, de aspecto bastante humanoide, ela possui músculos em forma
de tentáculos, que se enrolam em torno de seu corpo, além de uma pele
modificada com características de plantas bastante resistente, que pode
repelir balas. Seu sangue tornou-se incandescente, como efeito do vírus,
formando barreiras de fogo que servem como defesa caso ela seja
atacada. Em sua segunda forma, os genes do T-Veronica deram a Alexia a
aparência de uma grande formiga rainha alada, com um grande tubo
falopiano em seu abdome. Nesta forma, Alexia é capaz de formar larvas
chamadas de Attack Creatures. No entanto, como a integração dela com o
T-Veronica ainda não está totalmente completa, essas larvas são
inviáveis. Quando o abdome reprodutivo é destruído, Alexia atinge sua
terceira e última forma, como um inseto voador. Batendo suas quatro asas
com incrível velocidade, ela ataca lançando seu sangue que se
transforma em fogo ao entrar em contato com o ar.
A queda (1998)
Alexia acabou se perdendo em toda a sua
grandiosidade, transformada em pura ambição. Sua destruição final veio
através das mãos de Claire e Chris Redfield,
com a menina buscando vingança pela morte do amigo, Steve. O golpe
final veio com a Linear Launcher, arma projetada em segredo pelo próprio
Alexander, que temia que a ganancia cega de Alexia a levasse a um
caminho sem volta.
APARIÇÕES
Alexia aparece pela primeira vez como a
grande vilã de Resident Evil CODE: Veronica. A presença de Alexia na
trama é, inclusive, uma grande surpresa após a descoberta que, na Ilha
Rockfort, a personagem era, na verdade, seu irmão gêmeo, Alfred,
travestido. A vilã realmente dá as caras na base da Umbrella na
Antártica, após acordar de seu sono criogênico, em uma das cutscenes
mais marcantes da série. Alexia também é um dos chefes de Resident Evil
Survivor 2 – CODE: Veronica.
Alexia retorna a série na releitura de
CODE: Veronica feita em RE: The Darkside Chronicles, no cenário “Game Of
Oblivion”. Dessa vez, a personagem é apresentada com uma abordagem
diferente. Em CODE: Veronica, Alexia acorda como uma mulher, com um
comportamento compatível com sua idade real após o sono criogênico, 27
anos. Em “Game Of Oblivion”, Alexia apresenta o comportamento infantil
de uma menina mimada de 12 anos, colocada no tubo em 1983. A personagem
também é muito mais maléfica em sua primeira aparição. Em CODE:
Veronica, Alexia vê o irmão acordar e o acalenta. Em “Game Of Oblivion”,
ela o trata como alguém inútil, e mata o Alfred sem hesitar, apenas por
não tê-la acordado na hora certa.
CURIOSIDADES
- Alexia tem grande destaque no Wesker’s Report II. Boa parte de sua história antes de CODE: Veronica é contada pelo relatório.
- Coincidência ou não, o vestido roxo de Alexia é muito semelhante a um dos figurinos de Rose, de Titanic.
- Coincidência ou não, o vestido roxo de Alexia é muito semelhante a um dos figurinos de Rose, de Titanic.
- A Red Queen do primeiro filme de
Resident Evil é uma referência clara a Alexia. Cada membro da família
Ashford possui uma joia, sendo a de Alexia uma formiga vermelha, uma
associação ao T-Veronica, que possui DNA de formigas rainha. A
associação entre Alexia e a Rainha Vermelha também pode ser uma
referência à tirana Rainha de Copas (Red Queen em inglês) de Alice no
País das Maravilhas. Há ainda uma teoria evolucionista chamada “Teoria da Rainha Vermelha” que fala da relação adaptativa que hospedeiros e seus parasitas alcançam ao longo da evolução.
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