O vírus T-Veronica foi desenvolvido por Alexia Ashford entre 1981 e 1983, no Centro de Pesquisas da Umbrella na Antártica, a partir da mistura do vírus Progenitor, o DNA de plantas e de um vírus antigo de formigas rainha.
O T-Veronica era um vírus muito
poderoso, mas possuía o defeito de ser extremamente agressivo com o
organismo do hospedeiro, causando uma forte resposta imune, muito
debilitante. O indivíduo infectado acabava passando por transformações
rápidas, com destruição de células nervosas. Percebendo que a filha
estava obcecada pelo poder que o vírus poderia proporcionar, Alexander
desenvolveu em segredo a Linear Launcher, uma arma poderosa capaz de
disparar projéteis de energia gaseificada e destruir qualquer forma de
vida orgânica. Impotente, o pai da menina deixou um vídeo com instruções
para o uso da arma, para o caso de Alexia perder completamente o
controle de si mesma.
A primeira cobaia do T-Veronica foi
justamente Alexander, em 1983. A escolha foi como uma espécie de
vingança, após Alexia e Alfred descobrirem que haviam sido criados em
laboratório pelo pai, em uma tentativa desesperada de reaver a glória
conquistada por seus antepassados. Os efeitos do vírus em Alexander
foram devastadores, com transformação maciça das células e
comprometimento do sistema nervoso, devido a uma grande rejeição do
vírus pelo organismo. Alexander, agora batizado de “Nosferatu”, passou a
produzir um gás venenoso e ter comportamento agressivo. O monstro
passou anos escondido no subsolo do Centro de Pesquisas na Antártida,
até ser descoberto por Claire Redfield,
em dezembro de 1998. As mesmas alterações bruscas que ocorreram com
Alexander puderam ser observadas em Steve Burnside (exceto pela produção
de gás), que foi infectado por Alexia em dezembro 1998. Posteriormente,
Steve serviria aos propósitos de Albert Wesker: o vilão roubou uma amostra do tão desejado vírus a partir do cadáver do garoto.
Com o avanço de sua pesquisa, Alexia
pode corrigir seus erros e descobriu a melhor forma de associá-lo a um
hospedeiro. Segura dos seus atos, a menina injetou o vírus em seu
próprio corpo, e foi submeteu-se a um sono criogênico, que de acordo com
seus cálculos, deveria durar cerca de 15 anos. As baixas temperaturas
reduzem o metabolismo do organismo e retardam a replicação do
T-Veronica, dando tempo para que hospedeiro e vírus adaptem-se um ao
outro, mantendo um equilíbrio perfeito entre parasita e hospedeiro, um
verdadeiro estado de simbiose. Assim, Alexia tiraria proveito das
mutações promovidas pelo T-Veronica sem o comprometimento abrupto do
sistema nervoso, como observado em seu pai.
Alexia tinha total controle sobre o
T-Veronica, podendo se manter na forma humana normal estando infectada
ou se transformando no momento que desejasse. No que pode ser uma forma
aperfeiçoada do gás venenoso produzido no organismo de seu pai, Alexia
apresentava sangue combustível em contato com o ar. No entanto, o grande
poder de Veronica não foi páreo para os dois irmãos Redfield, que
destruíram Alexia e seu formigueiro em 1998, com a ajuda da Linear
Launcher.
Em 2001, Javier Hidalgo comprou o
T-Veronica de Albert Wesker, como tentativa de salvar sua filha Manuela
de uma doença fatal. Em vez do sono criogênico, Manuela deveria passar
por transplantes de órgãos periódicos durante 15 anos, o que impedia que
o vírus dominasse seu organismo. A única alteração aparente em Manuela
era seu braço e a produção de sangue combustível, como o de Alexia.
O objetivo inicial da criação do
T-Veronica provavelmente não era a criação de armas biológicas, como o
do T-Vírus. A demora na produção de hospedeiros compatíveis
inviabilizaria o uso do T-Veronica como forma de produção de B.O.W.s. A
manutenção do sistema nervoso são também inviabiliza o controle dos
infectados. O T-Veronica provavelmente foi produzido apenas com a
intenção da criação de uma forma de vida superior.
Ainda assim, a organização da qual
Albert Wesker fazia parte conseguiu desenvolver o Jabberwock S3
utilizando o T-Veronica. A criatura parece derivar do Bandersnatch e
possui inteligência suficiente para obedecer a ordens.
O T-Veronica ainda foi capaz de infectar
uma planta situada na propriedade de Javier Hidalgo. Esse organismo é
extremamente perigoso por liberar esporos que podem contaminar outras
plantas. O clima frio da Base Antártica mantinha o T-Veronica sob
controle, mas sob condições quentes e úmidas, como as de Amparo, o vírus
se tornou bastante ativo. Durante a “Operação Javier” a Veronica Plant
tornou-se fora de controle e passou a absorver outras formas de vida a
sua volta. Seduzido pelo poder do T-Veronica, Javier uniu-se a Veronica
Plant, formando o V-Complex, uma criatura gigantesca e fora de controle.
CURIOSIDADES
- Também chamado de “Veronica Virus”.
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